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sábado, 2 de maio de 2009

Pandemic: não a real o jogo

PANDEMIC





Pois então pode parecer oportunismo...e é...risos...
O melhor jogo cooperativo foi o Pandemic...ou pandemia...que é quase o que estamos enfrentando na vida real...
Bom convidei o Groo, ou melhor o Mário Lúcio Zico, 45 anos, casado com Carla Cristina. Três filhas: Cristina (22), Maíra (20) e Bárbara (19). Encarregado de Departamento Pessoal, ilustre amigo da Ilha do Tabuleiro pra nos transcrever um texto sobre a categoria jogos cooperativos...
Aqui vai...

"A disputa dos cooperativos
A categoria “Jogos Cooperativos” da primeira edição do Prêmio Jota apresentou três finalistas de peso: Pandemic (Matt Leacock), Fury of Dracula (Bruno Cathala e Serge Laget) e Shadows Over Camelot (Kevin Wilson e Stephen Hand). Sagrou-se vitorioso o Pandemic, jogo que retrata a luta desesperada de quatro profissionais para tentar salvar o mundo de terríveis epidemias.
O que terá levado o simpático jogo a este resultado?
Vejamos o que acredito tenham sido os fatores fundamentais para esta escolha, difícil por sinal.
Primeiro uma análise dos componentes.
Os três são muito bem produzidos com materiais de alta qualidade. Porém, neste quesito, Fury of Dracula e Shadows Over Camelot levam boa vantagem. Possuem miniaturas muito boas, que agregam grande beleza ao jogo, além de tabuleiros chamativos.
Imagem abaixo do Shadows over Camelot


Já o Pandemic utiliza os cubinhos de madeira típicos dos eurogames. O tabuleiro, representando um mapa mundial, apesar de bem feito, é relativamente simples em relação aos outros.


Passemos pois aos temas.
Creio que neste aspecto podemos aceitar um empate como resultado favorável: caçar o famigerado Conde Drácula, tentar de todas as formas impedir que epidemias acabem com a humanidade e aventurar-se na era medieval da lendária Camelot são todos temas bem interessantes e estes jogos conseguiram excelentes soluções de relacionamento mecânica/tema.
Imagem abaixo do Fury of Dracula


Agora vejamos o nível de dificuldade em relação ao aprendizado.
Pandemic, por sua simplicidade, leva vantagem neste ponto. Mesmo que não tem costume com os jogos modernos consegue aprendê-lo rapidamente. As regras são poucas e simples. Fury of Dracula possui um dificuldade bem maior no aprendizado. Algumas cartas precisam ser bem entendidas podendo gerar muitas dúvidas. O uso de texto é alto, o que dificulta o aprendizado para quem não domina o idioma inglês. Algumas peças, como as dos aliados de Drácula necessitam uma consulta ao manual para tentar entendê-las melhor. Aliás estas peças, apesar de bonitas, são pouco práticas com imagens que causam confusão quando juntas. O Shadows Over Camelot eu nunca joguei mas pelo que li parece ser mais acessível – em termos de regras, que o Fury of Dracula.

Outro aspecto que considero tenha sido muito favorável ao Pandemic: tempo de jogo. As ações fluem no jogo em ritmo quase frenético e a expectativa vai aumentando a cada turno, principalmente quando após o turno de cada jogador passam a ser viradas três ou quatro cartas de localidades afetadas por vírus. Isso cria uma sensação de urgência que deixa o final do jogo eletrizante.



E demorando em torno de 30 a 60 minutos é possível jogar várias partidas em uma mesma sessão de jogos. Ainda que Fury of Dracula e Shadows Over Camelot possuam um aprofundamento muito maior, provocando uma excelente sensação de imersão no enredo, são jogos que demoram bem mais e, pelo que parece, a maioia dos jogadores prefere jogos cooperativos que sejam mais rápidos e dinâmicos.Um outro aspecto que pode ser levado em consideração é que o Pandemic, por ser bem mais simples em termos de componentes, possui um preço bem mais acessível, faclitando a aquisição.
Com isso, acredito que tenha sido mais jogado que os outros em nosso país.Enfim, acredito que Pandemic tenha sido o escolhido por reunir simplicidade, diversão e emoção em um curto tempo de jogo. Será bem interessante ler as opiniões dos amigos jogadores, complementando e até mesmo corrigindo pequenos deslizes que eu possa ter cometido nesta pequena análise.
O que achei muito bom e altamente proveitoso foi ver esta bela disputa entre três excelentes jogos.
Sem dúvida qualquer outro resultado teria sido também justo e compreensível.
Abraços a todos,
Mário, o Groo de Minas."

Grande Mário, obrigado pelo belo texto comparativo e pela opinião e participação tão proveitosa...
Um abraço a todos que ocntinuem acompanhando nosso blog...
Braços,
Bira

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