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Blog relativo ao Prêmio dos jogos de Tabuleiro (JoTa) premiojota@yahoo.com.br

sábado, 20 de junho de 2009

O AUTOR (maiúsculas não por acaso)

Bom primeiramente tenho a necessidade de agradecer a Cristiano Batista (um sortudo, por ter uma esposa gamer - Carol- e um filho gamer -Alê) por ter ajudado na entrevista abaixo apresentada, apesar da correria profissional reservou um tempo pra ajudar o amigo aqui...


Bom transcrevemos abaixo a entrevista efetuado com Mr. Martin Wallace o grande vencedor na categoria melhor autor.
Esse se msotrou muito amigável e prestativo, e mesmo com a grande correria da publicação do seu novo game Waterloo: um wargame pra dois jogadores meio eurogame...



Com voces MR. Martin Wallace:

"Primeiro, nós gostaríamos de lhe agradecer por participar, e o felicitar pelo prêmio.
Nós propusemos 10 perguntas sobre o universo de jogos de tabuleiro e sua vida pessoal. Sinta livre para saltar qualquer pergunta.
Com seu consentimento, nós planejamos usar fotografias de você e de seus games a partir dos sites www.boardgameggek.com e http://www.warfroggames.com /. Qualquer imagem extra que você queira compartilhar conosco para a entrevista será de verdade muito bem vindas.



JoTa: alguns de seus jogos iniciais, como like Lords of Creations (1993), Sixteen Thirty Something (1995), and Stockers (1995) trouxeram nossa atenção enquanto nós pesquisamos na BoardGameGeek. Como foi seu começo como um desenhista de jogo? O que faz você antes daquele tempo, e como seus primeiros jogos foram aceitos?



MW: Quando eu comecei eu estava ganhando a vida como professor.
Eu sempre quis ser um desenhista de jogo por tempo integral, mas levou algum tempo para alcançar isso muito mais tempo que eu esperava.
O primeiro jogo que eu publiquei era Lords of Creations. Isto ajudou a ser conhecido pelos publicadores alemães e o primeiro jogo que eu tive publicado por outra companhia que não self production foi o Und Tschuss em 1998 pela (Goldsieber).

JoTa: nós também notamos que alguns de seus jogos iniciais não foram bem avaliados pelo público. O Empires of the Ancient World (2000) (um jogo de guerra interessante e maravilhoso, o primeiro seu que eu jogo) é um exemplo. Só em 2001, com Liberté, você adquiriu uma posição de aprovação boa. Mas o estrelato, mesmo, como produtor de jogos e desenhista parece só surgir mesmo em 2002, com Tyros, e com o blockbuster Age of Steam. O que vc mudou, se mudou, e como faz você fez essa mudança? Você leva hoje a crítica em conta hoje em dia ou encara de um modo diferente?



MW: Eu penso que levou um pequeno tempo para as pessoas notarem meus jogos e com isso as posições melhoraram. Eu também penso que eu fiquei melhor como desenhista. Eu não publicaria Empires of the Ancient World como é agora, eu teria feito mais trabalho de desenvolvimento nisto.
Eu não fico muito preocupado sobre revisões ruins, há boas, normalmente, para compensar as coisas. Felizmente hoje em dia a maioria das revisões são positivas.



JoTa: você tem muitos jogos de guerra e jogos euro em sua coleção de jogo privada? Sobre jogos de guerra: você prefere projetar jogos de guerra, ou você prefere projetar jogos mais voltados pro mercado de consumidor? E em sua opinião: seus jogos de guerra (i.e.: Waterloo) são mais voltados pra wargamers mesmo ou pros eurogamers?

MW:Eu tenho uma coleção privada muito pequena, não mais que um punhado de jogos. Alguns destes são wargames mais velhos, como Across Five Aprils and Breakout Normandy. Outros são jogos euro, aqueles fáceis de conquistar não gamers. Eu não tenho euros mais complicados, Imperial é um do poucos eu possuo.

Eu sempre tentava projetar para o mercado consumidor e me satisfazia, mas agora há poucos projetos que me deixam satisfeito.
Quando eu projeto um jogo, agora, eu quero que isto reflita o tema, para mim é o desafio projetar o jogo que me encanta e que tenha um tema forte e comprometido.
Eu não tenho nenhuma idéia a quem que meus wargames agradam, assim como wargamers podem amar, outros os odeiam. Eu estou contente que estes jogos (wargames) formem uma ponte entre wargamers de estilo americano e jogos familiares europeus.

JoTa: como você escolhe os temas para seus jogos? Como eles surgem, e que tipo de pesquisa você faz para os trazer a vida?

MW: Eu escolho o que me interessa na ocasião. Muito freqüentemente eu escolherei um tema por causa de achar um livro bom nisto em uma loja de livro usada.
Eu tento fazer muito leitura pois eu preciso entender o tema e adquirir uma idéia de que elementos tenha que ser representado no jogo.



JoTa: o que é mais difícil hoje: ser desenhista de jogo ou publicador de games? Neste contexto: como você enfrenta a crise mundial?

MW: Eu penso que é difícil para ambos. Desenhistas de jogo enfrentam muito mais competição agora de desenhistas novos. Vários anos atrás havia só um número pequeno de desenhistas , enquanto agora existem muitos nomes mais novos, e que estão produzindo jogos excelentes. Publicadores de jogo também têm o problema de muita competição, nova companhias menores, como também a crise mundial.
Eu penso que eu tenho sorte nisso com minha companhia e tento fugir da crise tentando vender um número pequeno de jogos buscando produzir em menor escala, caso contrário seria muito difícil.

JoTa: certamente você também é um jogador. Você tem seus próprios jogos de tabuleiro, tem algum grupo aí em Manchester? O que jogou você ultimamente?

MW: Há um clube de jogos que se encontra em um bar em Manchester.
Eu também vou para alguns convenções de jogos ao redor do país.
Eu não consigo jogar muitos jogos comerciais, mas consegui tentar Snow Tails and Dominion recentemente. Snow Tails é um jogo de raça excelente, muitos diversão. Dominion é inteligente e muito interessante



JoTa: você foi escolhido pelos brasileiros que votaram em " Prêmio JoTa " como o Melhor autor. Você sabia que tinha tantos admiradores no Brasil? Como você sente?

MW: Sempre é uma honra receber um prêmio. Eu sabia que havia alguns brasileiros que gostavam do meus jogos, eu já enviei vários cópias para seu país.
Eu penso que é maravilhoso o modo que o passatempo é agora verdadeiramente internacional com gamers se comunicando no mundo inteiro entre si.

JoTa: aderindo com o tópico a Brasil: você planeja nos visitar algum dia? Você tem algum conhecimento adicional sobre Brasil que vá além de futebol e a floresta tropical? Algo sobre o mercado dos jogos, por exemplo?

MW:Nenhum plano de visitar o Brasil. Adoraria conhecer as florestas tropicais, o futebol já conheço, mas sei que é um país que tem muito mais que isso. Penso em visitar esse maravilhosos país um dia, só não pode dizer quando no momento.

JoTa: além de Waterloo que há pouco saiu do forno quais as novas notícias? Quais são seus novos projetos, e a Warfrog?

MW:Estamos trabalhando em uma versão light de Brass que pode ser jogado com mapas diferentes. Também começo a pensar no próximo set de jogos da Treefrog.
Os assuntos serão sobre a história de Londres, os Normandos na Sicília, (para três jogadores), e as guerras entre a Inglaterra e França nos EUA, enfim, mas pode haver mudanças o tempo dirá.

JoTa alguma mensagem para os players brasileiros?

MW: Gostaria de dizer obrigado por tudo, pelos gentis e amáveis comentários e pelo apoio que o gamers brasileiro deram. É bom vender jogos, mas o melhor mesmo é quando as pessoas dizem coisas agradáveis sobre esses jogos, gostam e jogam eles. Mais uma vez muito obrigado. "





Nós que temos que agrader a sua atenção, delicadeza e pelos seus maravilhosos jogos.
Abraços a todos espero que tenham gostado...

5 comentários:

  1. Parabéns pela ótima entrevista. Esse cara aí com ele na última foto é o também inglês Johnn Yianni, criador do Hive?

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  2. Muito boa a entrevista Bira... Depois vale a pena colocar a versão em inglês... Abraços...

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  3. Pô obrigado gente...
    As próximas entrevistas já estão no setor de tradução...
    São do pessoal da Editora Rio Grande Games e do Boards & Bits...
    O que me farta é tempus...hehehe

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